quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Do Domínio Filipino à Restauração

Do Domínio Filipino à Restauração

Com a morte de D.Sebastião, Portugal entra numa fase difícil, já que o jovem rei morrera solteiro e sem descendentes. É certo que até 1580 o problema é parcialmente resolvido com a subida ao trono do cardeal D.Henrique, tio de D.Sebastião, e filho de D.Manuel. Contudo, o velho cardeal morre em 1580 sem designar herdeiro, o que abria as portas a uma crise dinástica. Que candidatos existiam então ao trono? Para começar, Filipe II de Espanha, filho da infanta portuguesa D.Isabel, portanto neto de D.Manuel e tio de D.Sebastião; depois D.Catarina, duquesa de Bragança, também de sangue real; por fim, D.António, prior da Ordem do Crato, filho legítimo do infante D. Luís, por seu turno filho de D.Manuel. Portugal encontrava-se assim numa encruzilhada, na qual o trono seria assumido pelo candidato que melhores argumentos e força tivesse. Esse candidato era Filipe II.

Tendo Filipe II tomado posse de Portugal pela força, faltava-lhe o reconhecimento legal, que só as cortes podiam dar. Ordenou por isso que se reunissem cortes em Tomar, em 1581, ao mesmo tempo que movia influências para assegurar a sua eleição. Reforçou o seu domínio sobre o clero e a nobreza (através de doações e benesses), enquanto afastava os representantes do povo que haviam sido partidários de D. António. Nas cortes, o monarca espanhol prometeu, entre outras coisas, respeitar as nossas leis, usos e costumes, só nomear funcionários e guarnições portugueses para os cargos e territórios nacionais, manter e defender o Império Português e o seu comercio, não o misturando com o Império Espanhol, manter a moeda portuguesa. Enfim, Portugal seria governado como reino independente. Não seria uma anexação, mas sim uma simples união de dinastia, Mediante tais promessas, as Cortes aclamaram-no rei de Portugal.
Se bem que Filipe I tivesse sido fiel às promessas feitas em Tomar, o mesmo não sucedeu com os seus sucessores: Filipe II (1598-1621) e Filipe III (1621/1640). Ao longo da primeira metade do século XVII os monarcas passaram lentamente de uma política que respeitava a autonomia de Portugal para política que respeitava a autonomia de Portugal para uma política centralizadora, na qual o reino português era mais tratado como uma província espanhola do que com o reino autónoma. Terras e vilas portuguesas eram doadas a nobres espanhóis, os reis só raramente se deslocavam a Portugal, tudo ordenado a partir de Madrid, ministros espanhóis faziam parte do governo português, militares nacionais eram incluídos nas tropas espanholas, enquanto Portugal se via arrastado para as guerras de Espanha contra os Países Baixos, a França e a Inglaterra. Os ataques às nossas possessões ultramarinas e comércio eram constantes, assim aumentando o descontentamento.
E assim no dia 1 de Dezembro de 1640 um grupo de nobres atacou o palácio e como as tropas espanholas estavam a tentar controlar uma revolta em Espanha pois os espanhóis também estavam descontentes, foi mais fácil vencer. E foi nesse dia que foi restaurada a independência de Portugal. Por isso é que no dia 1 de Dezembro se comemora a restauração da independência

O novo Rei de Portugal é aclamado: Fim da dominação espanhola



O grupo tirou informação da enciclopédia Active Multimédia, nº7 Geografia e História de Portugal, página nº186.


Carlos Miguel nº5
Carlos Samuel nº6
Cristiana Isabel nº7
José Carlos nº15
Luís Pedro nº16

Turma 6ºC

Sem comentários: