quarta-feira, 8 de novembro de 2006

Tempo dos Filipes e a Restauração

Tempo dos Filipes e a Restauração

Em 1557 Portugal era governado pelo rei D. Sebastião, ainda muito jovem. Desejoso por conquistar terras partiu para Alcácer Quibir (norte África) com 18000 homens. Partindo para África em 1578 o exército Português em poucas horas foi derrotado, incluindo o próprio rei.

Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa Portuguesa. Por isso quem ocupou o seu lugar foi o Cardial D. Henrique (seu tio-avô), já com muita idade. Este acaba por morrer em 1580 sem conseguir escolher o seu descendente. Os pretendentes ao trono eram: D. Filipe II (rei de Espanha), D. António (prior do Crato) e a D. Catarina. Cada um dos pretendentes era apoiado por uma classe social: D. Filipe II era apoiado pela burguesia e pela nobreza e D. António era apoiado pelo povo.

Em Dezembro de 1580 um poderoso exército do rei D. Filipe II derrotou as forças fiéis de D. António. Este refugiou-se em França.

No ano de 1581 nas cortes de Tomar D. Filipe II foi aclamado rei de Portugal como D. Filipe I. Foi escolhido rei de Portugal porque era filho da Infanta D. Isabel e neto do rei D. Manuel.

Durante o seu reinado verificaram-se alguns progressos na administração do País e uma certa melhoria na situação económica.

O problema foi no reinado de D. Filipe II e D. Filipe III. Espanha estava em guerra com a França, a Holanda e a Inglaterra, por isso Portugal viu-se envolvido num conflito que não era seu. Portugal ia perdendo terras no estrangeiro tais como:

1637 – Uma armada Holandesa
tomou a fortaleza de S.
Jorge da Mina.

1622- A fortaleza de Ormuz,
no golfo Pérsico, foi tomada
pelos Ingleses.

1610- Os franceses fixaram-se 6
no Maranhão.

Os Portugueses foram obrigados a combater nos exércitos espanhóis, a levar para Espanha peças de artilharia e a pagar muitos impostos com as despesas da guerra. Até que todas as classes sociais ficaram fartas e decidiram em segredo fazer um plano para conspirar os representantes do rei D. Filipe III. Os conspiradores receberam o apoio do Duque de Bragança D. João (descendente de D. Catarina), que aceitou ser rei de Portugal se a revolta vencesse. No dia 1 de Dezembro de 1640 um grupo de quarenta nobres atacou o palácio real aproveitando o momento em que as tropas estavam a tentar controlar uma revolta em Espanha.

Assim foi restaurada a independência de Portugal. D. João foi aclamado rei de Portugal com o nome de D. João IV.
Mas D. João IV sabia que o rei Espanhol não ia desistir da coroa Portuguesa, por isso preparou um grande exército. Mandou fabricar armas e construir fortalezas. A luta da restauração começou em 1644 e eram mais ou menos nas fronteiras portuguesas. Os ataques foram quase sempre iniciados pelos Espanhóis, tendo-se os Portugueses comportado como defensores.
A guerra da Restauração continuou mesmo apôs a morte de D. João IV. Em 1668 foi assinado um tratado de paz com Espanha onde era reconhecida a independência de Portugal.
O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos os anos como o Dia da Restauração da Independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei Português.

Fonte: http://junior.te.pt/servlets/Bairro?/P=Portugal&ID=365


Trabalho de:
- Ana Silva nº 2
- Renata Barbosa nº19


6º C

Sem comentários: