segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

O problema da Sucessão

O problema da Sucessão


D.Henrique sucessor do Rei D.Sebastião (que morreu muito jovem em Alcácer Quibir ), já estava velho. Então começaram a aparecer herdeiros, para quando ele falecesse. Os herdeiros eram:

- Filipe II, Rei de Espanha, filho de D.Isabel, a segunda filha deste matrimónio;
- D.António Prior do Crato, nascido de uma relação do Infante D.Luis com Violante Gomes;
- Manuel Felisberto, Duque de Saboía e príncipe do Piemonte, filho a Infante D.Duarte já falecido;
- E um bisneto, Raínuncio Farnésio , duque de Parma e Plaséncia, descendente de D.Maria, já falecida, irmã de D.Catarina de Bragança .


Mas os protagonistas eram: D.António, Prior do Crato, D.Catarina de Bragança e Filipe II de Espanha.


A candidatura do Prior do Crato era, ao mesmo tempo, a mais simples e a mais complicada. Era filho varão de varão, mas era bastardo e corria-lhe sangue de cristão-novo nas veias por parte da mãe. Para se colocar em pé de igualdade, no terreno do direito, teria de obter legitimação, comprovando o casamento de seu pai, D. Luís com Violante Gomes, o que foi impossível. D. Catarina poderia ter suscitado a adesão de todas as camadas sociais uma vez que teve a preferência de D. Henrique que repudiava D. António e não via com bons olhos a candidatura do rei de Espanha para além de ter como herdeiro um filho varão. Contudo, nenhuma destas possibilidades foi desenvolvida a que se acresce a pouca simpatia geral que concitava seu marido, o duque D. João, preferindo, este, negociar com Filipe II de modo a obter maiores contrapartidas para a sua casa ducal. Filipe II de Espanha, porque era homem e o de maior idade tornava-se, de acordo com o direito de sangue , o herdeiro legítimo da coroa portuguesa, ele que se recusou a colocar-se em pé de igualdade perante os outros pretendentes. Procurava, também, chamar a si o direito hereditário, enviando, por isso, várias cartas a D. Henrique, pedindo-lhe para o nomear seu herdeiro. Assim que teve conhecimento da morte do velho rei português, uma das primeiras preocupações de Filipe II foi conhecer o conteúdo do testamento do tio que adiava o problema da sucessão para um corpo de 11 juizes, constituído nas cortes de Lisboa reunidas entre Abril e Julho de 1579, que se encarregaria do assunto se o rei morresse sem que qualquer decisão tivesse sido tomada.


O Resultado do que aconteceu nas cortes de Lisboa

O Resultado do que aconteceu nas cortes de Lisboa, foi que D.Henrique não deixou pretendentes ao trono. Mas D.António Prior do Crato fez-se logo aclamar Rei em Lisboa, Santarém e Setúbal. Filipe II como resposta nos finais de 1580, atacou (com um poderoso exército), as forças de D.António Prior do Crato. Esse fugiu para França. Sendo assim Filipe II convocou cortes em Tomar para que todos os grupo sociais reconhecessem o seu poder. E foi nessa mesma corte que foi aclamado Rei de Portugal D.FilipeI.


As promessas de D. Filipe I de Portugal :

- Os países portugueses continuavam de Portugal.
- Todos os negócios de grande cargo eram para os portugueses.
- Todos os direitos, costumes e liberdades eram mantidos

A situação altera-se:
No entanto, no reinado de D.Filipe II e sobretudo no reinado de D.FilipeIII, a situação alterou-se. A Espanha estava em guerra com a Inglaterra, a França e a Holanda e Portugal viu-se envolvido num conflito que não era seu. Por causa disso, as terras portuguesas no Oriente, em África
e no Brasil foram continuamente atacadas por aqueles países. Por outro lado, os Portugueses foram forçados a combater nos exércitos espanhóis, a enviar para Espanha peças de artilharia e a pagar muitos impostos para manter as despesas da guerra.

O povo para se manifestar começou a fazer motins. De entre os motins, a “ Revolta Manuelina”

A nobreza, também descontente, começou a reunir-se em segredo. Para ver, se conseguiam derrubar o reinado do Rei D.Filipe III, pediram apoio ao Duque de Bragança D.João. Este aceitou ser Rei se a Revolta triunfasse!!!


A Revolta de 1640

No dia 1 de Dezembro de 1640,vários elementos da nobreza atacaram o palácio real, enquanto as tropas espanholas tentavam controlar uma revolta em Espanha. E foi esta a maneira de conseguir recuperar a independência de Portugal. E sendo assim o Duque de Bragança foi aclamado Rei de Portugal com o título de D.João I.


André Filipe 6ºC nº3
Fonte: História e Geografia de Portugal, 5º ano, Lisboa Editora, páginas:176 a 179.

4 comentários:

Anónimo disse...

que trabalho espetacular! continue a ensinar assim.

Anónimo disse...

Este é o melhor trabalho que está aqui no blog. É um trabalho muito elaborado. Parabéns!!!!

Um abraço do João Filipe

Professora Anabela disse...

Anónimo
Muito obrigada.:)

Beijos
Ana

Professora Anabela disse...

João Filipe

Ainda bem que gostou.:)
Eu também... rs

Beijos